O
Observatório da Língua Portuguesa criou uma biblioteca de livros
digitais, sobre cidadania e direitos humanos, destinada sobretudo a
crianças e jovens, capitalizando as competências deles no mundo digital.
Por
enquanto a biblioteca tem 15 livros, alguns álbuns ilustrados, em
formato digital, repartidos para diferentes grupos etários, e cujas
narrativas abordam temas como igualdade de género, tolerância, racismo e
xenofobia. Cada livro tem associado o respetivo audiolivro, a
contracapa apresenta os temas abordados e são ainda sugeridas propostas
de atividades para professores e educadores.
O
portal inclui ainda depoimentos dos escritores que cederam os direitos
das obras escolhidas para integrarem esta biblioteca digital. Entre os
livros já disponibilizados estão, por exemplo, "Meninos de todas as
cores", de Luísa Ducla Soares, "Os amores de Lelé e Capilé", de Carlos
Correia, "As rainhas magas", de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada,
"Campos de lágrimas", de José Jorge Letria, e "Se só houvesse uma
letra", de Inês Pupo. Isabel Alçada elogiou o trabalho que tem sido
feito pelas bibliotecas públicas e pelas bibliotecas escolares na
promoção do livro e da leitura entre os mais novos, aproveitando todos
os recursos tecnológicos disponíveis. Em contexto familiar, "os adultos
também podem orientar as apetências digitais das crianças para domínios
formativos e de leitura", disse a escritora e ex-ministra da Educação.
De acordo com Pedro Lourtie, esta biblioteca digital foi desenvolvida
com recursos públicos provenientes da Noruega, da Islândia e do
Liechtenstein, através do Programa Cidadania Ativa.
A Biblioteca Digital foi desenvolvida graças a
recursos públicos provenientes da Noruega, da Islândia e do
Liechtenstein, no âmbito dos EEA Grants, através do Programa Cidadania
Ativa, gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Acessem: http://bibliotecalivrosdigitais.observalinguaportuguesa.org/
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