A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou a campanha Receite um Livro




Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos por meio da leitura, que pode ser feita pelas próprias crianças, pelos pais ou por pessoas próximas.

Segundo os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados, desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas. 

Esta recomendação médica já é uma tendência no exterior e começa agora a ser difundida no Brasil. As histórias contribuem para que a criança entre em contato com diversos modos de ver e sentir o mundo. 

Segundo Cademartori (2010), é através da história que a dimensão simbólica da linguagem é experimentada em conjunção com o imaginário e o real. Ao se identificar com as histórias ou com os contos de fadas a criança passa a querer ouvi-la várias vezes por se identificar com a personagem ou com algo semelhante ao que vive naquele momento, sendo este um motivo para se trabalhar histórias que abordam temas do cotidiano como morte, laços familiares desfeitos e outros conflitos que abordam o desenvolvimento.

REFERÊNCIAS

CADEMARTORI, L. O que é literatura infantil. 2.ed. São Paulo: Brasiliense,
2010.

SUGESTÕES PARA LEITURAS ACERCA DO TEMA

LUCAS, E.R.O.; CALDIN, C.F.;  SILVA, P.V.P. Biblioterapia para crianças em idade pré-escolar: estudo de caso. Perspectivas em Ciência da Informação, v.11, n.3, 2006. Disponível em: <http://www.brapci.ufpr.br/documento.php?dd0=0000004279&dd1=38d72>. Acesso em: 3 nov. 2015.

MOSTAFA, S.P.; NOVA CRUZ, D.V.; BENEVENUTTO, F.E. Fenomenologia versus Filosofia da Diferença: a Biblioterapia em questão. DataGramaZero - Revista de  Informação,  v.14, n.6,  dez. 2013. Disponível em: < http://www.dgz.org.br/dez13/Art_03.htm>. Acesso em: 3 nov. 2015.

PINTO,  V.B.  A biblioterapia como campo de atuação para o bibliotecário. Transiformação, v.17, n.1, 2005. Disponível em: < http://www.dgz.org.br/dez13/Art_03.htmhttp://www.brapci.ufpr.br/documento.php?dd0=0000000400&dd1=4eac4>.  Acesso em 3 nov. 2915.

SEITZ, E.M. A biblioterapia na humanização da assistência hospitalar do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa. ETD – Educação Temática Digital. V.9, n.2, 2008. Disponível em: <http://www.brapci.ufpr.br/documento.php?dd0=0000005022&dd1=24650>. Acesso em: 3 nov. 2015.



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Sobre Rosy Oliveira (Bibliotecária da Biblioteca Pública de Sao Joao del-Rei

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